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Contraceptivos de longa duração

Contraceptivos de longa duração: você mais segura

Ginecologia preventiva
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01st March, 2016
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Existe atualmente uma tendência dos profissionais de saúde a estimularem o uso de contraceptivos de longa duração reversíveis.

A indicação é feita principalmente para mulheres que não têm planos de gravidez por um longo prazo, como adolescentes ou mulheres que já tiveram o número de filhos que desejavam.

Apenas 6% das brasileiras usam este tipo de método. O número se dá provavelmente por elas não receberem esclarecimentos suficientes sobre as opções disponíveis e temerem o uso por uma duração mais longa.

O fato é que estes métodos falham em torno de 1%, contra quase 10% de falha das pílulas. Isto acontece porque as mulheres se esquecem de tomar a pílula todos os dias ou tomam em horários irregulares.

 

Estudos sobre contraceptivos de longa duração

Médicos da Unicamp realizaram estudo que acompanhou 20 mil mulheres de 1980 a 2012 utilizando contraceptivos de longa duração. Eles calculam terem evitado 547 abortos inseguros, 60 mortes maternas e 400 mortes de bebês por problemas no parto.

Os especialistas também mostraram que os efeitos colaterais destes métodos são os mesmos da pílula. Porém, as usuárias de pílulas interrompem facilmente o uso por conta própria e ficam suscetíveis à gravidez indesejada.

 

Métodos disponíveis

Vamos então conhecer os principais métodos anticoncepcionais de longa duração reversíveis?

DIU hormonal ou de cobre, anticoncepcionais de longa duração bastante eficazes
DIU hormonal ou de cobre, anticoncepcionais de longa duração bastante eficazes
  • DIU (dispositivo intrauterino) de cobre: Ele evita gravidez porque o cobre é uma substância tóxica aos espermatozoides. Pode ser colocado no consultório em um procedimento rápido. A dor é moderada (cólica forte), mas pode ser aliviada com uso de anti-inflamatórios. Indicado também para pacientes que nunca tiveram filhos, dura 10 anos. Tem custo bem baixo. Como efeito colateral pode aumentar o fluxo e a cólica no período da menstruação. Se você tem fluxo intenso ou endometriose, vale a pena pensar na opção abaixo.
  • DIU liberador do hormônio: Sob o nome comercial de Mirena, este DIU é colocado da mesma forma que o DIU de cobre, porém ele é feito de um material plástico e libera continuamente um hormônio, o levonorgestrel. Este hormônio previne a gravidez por dois mecanismos: impede a liberação do óvulo e espessa o muco cervical, não permitindo a subida do espermatozoide. Por estar localizado no útero, o hormônio liberado pelo DIU atinge menor concentração na circulação que as pílulas. Pode gerar alguns efeitos colaterais que normalmente passam após 6 meses a 1 ano do uso: dor nas mamas, sangramento discreto e irregular, inchaço. Lembrando que o DIU hormonal diminui bastante o fluxo menstrual, sendo um dos método de escolha para pacientes com endometriose. Ele tem um custo mais elevado que o DIU de cobre e dura 5 anos.
  • Implante subcutâneo liberador de hormônio: Trata-se de um bastão fino de cerca de 4 cm que deve ser colocado embaixo da pele do braço. O nome comercial é ImplanonÒ. Ele também libera um hormônio, o etonogestrel, que impede a ovulação. Assim como o DIU, deve ser colocado pelo ginecologista no consultório, porém a dor é discreta, como uma picada de agulha. Ele tem a duração de 3 anos e custo semelhante ao DIU hormonal. Os efeitos colaterais são também semelhantes ao do DIU hormonal, porém o sangramento irregular pode ser mais expressivo e com duração mais longa.

    Implante subcutâneo
    Implante subcutâneo liberador de hormônio

O que é melhor para você?

Converse com seu ginecologista sobre estas opções. Cada mulher tem um histórico de saúde e estilo de vida que vão determinar qual método é o melhor. Além disso, ele pode relatar as experiências contadas por outras pacientes. Importante é se despir de mitos e medos em relação a estes métodos tão seguros e eficazes.

Sempre importante lembrar que estes métodos devem ser associados ao uso de preservativo para evitar as doenças sexualmente transmissíveis, já explicadas em post anterior.

Infelizmente, o Brasil vem enfrentando uma grande crise epidêmica relacionando o zika vírus e casos de microcefalia em recém-nascidos. Ainda não temos muitas respostas sobre as consequências dessas infecções nos fetos, tampouco um tratamento ou vacina. Portanto, as mulheres que não desejam filhos no momento precisam redobrar os cuidados para evitarem uma gravidez indesejada.

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Andressa Teixeira
Andressa Teixeira
Dra. Andressa graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM) em 2005. Como recém-formada, prestou serviço voluntário às Forças Armadas, em Porto Velho-RO pela Aeronáutica. Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia (2007-2009) e especialização em Ginecologia Oncológica (2010), ambos pela UNIFESP-EPM. Realizou também especialização em videolaparoscopia e histeroscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE), em 2011. Realizou Doutorado Sanduíche pela CAPES e University of Cincinnati (EUA) em 2015-2016, defendendo tese no tema Câncer do Endométrio pela UNIFESP-EPM em 2016. Tem título de Ginecologia e Obstetrícia e Endoscopia Ginecológica, ambos pela Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia (FEBRASGO), além de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica (SGO). Realiza atividades de ensino e pesquisa na área de Ginecologia Oncológica no Centro de Referência da Mulher – Hospital Pérola Byington e no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE).
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