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HPV e câncer de colo de útero

Câncer de colo de útero e HPV

Ginecologia preventiva, Oncologia
Câncer de colo, Câncer de colo do útero, HPV, papanicolaou
04th September, 2015
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De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de colo do útero é o tumor ginecológico mais comum entre as mulheres do Brasil. Sua principal causa é o HPV (Papiloma Vírus Humano), uma doença sexualmente transmissível muito prevalente no mundo todo. Estima-se que 10% da população mundial tenha o vírus e que de 70% a 80% das pessoas irão adquiri-lo até os 50 anos.

Então o câncer de colo de útero é muito mais comum do que você pensava? Não. A infecção pelo HPV é muito comum, não o câncer de colo.

Menos de 10% das pacientes que se infectam por HPV progridem para as chamadas lesões precursoras (os NICs ou neoplasias intraepiteliais). Estas mulheres sim apresentam um maior risco de desenvolver o câncer.

Cerca de 90% das mulheres com HPV tem cura espontânea em dois anos e muitas delas nem tomam conhecimento que estavam com o vírus. Por isso, ter o vírus HPV não significa que você tem ou terá câncer de colo. Porém, é imprescindível a realização do papanicolaou, o único exame que permite o diagnóstico precoce das lesões precursoras.

 

Informações importantes sobre o HPV

Subtipos

Existem mais de 100 subtipos de HPV e apenas dois são mais frequentemente relacionados ao desenvolvimento do câncer: 16 e 18, denominados como alto risco. Os subtipos que causam verrugas na vulva são o 6 e 11, denominados baixo risco.

Transmissão

A transmissão do vírus ocorre através da pele, ou seja, do contato íntimo dos órgãos genitais. Portanto o uso do preservativo diminui, porém não impede 100% a transmissão. A boa notícia é que ele impede a transmissão do vírus para o colo uterino.

 

Infecção

O pico de infecção pelo o HPV entre mulheres sexualmente ativas é de 18 a 30 anos. Destas, a grande maioria apresenta cura espontânea, muitas vezes não necessitando de nenhum tratamento. A presença de infecção persistente após os 30 anos exige um acompanhamento mais cuidadoso pelo ginecologista.

 

Diagnóstico

A presença do HPV no colo, vagina ou vulva da mulher é realizado pela coleta da secreção com escovinha para um exame chamado Captura Híbrida. Ele só recomendado em casos de infecção persistente em mulheres acima de 30 anos.

 

Incubação

O vírus pode permanecer no organismo por muitos anos sem provocar nenhuma lesão detectável ao exame de papanicolaou. Portanto, ser diagnosticada com o vírus não significa que você se infectou recentemente.

 

Lesões

As lesões precursoras são definidas como de baixo e alto grau. As de baixo grau raramente evoluem para câncer, enquanto as de alto grau podem evoluir em 5 (NIC 2) a 20% (NIC 3) dos casos se não tratadas em um período de 5 a 10 anos.

 

Vacinas

Atualmente existem dois tipos de vacina contra o vírus. Uma fornece proteção contra os subtipos 16 e 18. A outra contra os subtipos 6, 11, 16 e 18. São vacinas recomendadas para meninas que nunca tiveram contato com o vírus, ou seja, que ainda não iniciaram a vida sexual. Entretanto, estudos evidenciam que ela melhora a imunidade contra o vírus mesmo em mulheres já infectadas.

 

A mensagem que queremos deixar: é importante realizar o exame de papanicolaou regularmente, mesmo que você não sinta nada. O câncer de colo uterino só apresenta sintomas quando está avançado. Ao mesmo tempo, ser diagnosticada com o vírus HPV ou ter alguma alteração no papanicolaou não significa que você terá câncer.

Na maioria dos casos nem é necessário qualquer procedimento no colo do útero, apenas medidas para melhorar a imunidade. Portanto, qualquer dúvida ou exames alterados, o ideal é procurar um ginecologista especializado na área oncológica, para que você tenha a melhor orientação e o tratamento mais adequado.

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Andressa Teixeira
Andressa Teixeira
Dra. Andressa graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM) em 2005. Como recém-formada, prestou serviço voluntário às Forças Armadas, em Porto Velho-RO pela Aeronáutica. Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia (2007-2009) e especialização em Ginecologia Oncológica (2010), ambos pela UNIFESP-EPM. Realizou também especialização em videolaparoscopia e histeroscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE), em 2011. Realizou Doutorado Sanduíche pela CAPES e University of Cincinnati (EUA) em 2015-2016, defendendo tese no tema Câncer do Endométrio pela UNIFESP-EPM em 2016. Tem título de Ginecologia e Obstetrícia e Endoscopia Ginecológica, ambos pela Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia (FEBRASGO), além de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica (SGO). Realiza atividades de ensino e pesquisa na área de Ginecologia Oncológica no Centro de Referência da Mulher – Hospital Pérola Byington e no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE).
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