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Câncer do endométrio

Câncer do Endométrio: atenção aos sintomas

Oncocirurgia
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18th November, 2015
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Sangramento pós-menopausa… É normal? Não! E é um dos sintomas do câncer do endométrio.

É preciso entender o que é a menopausa e as alterações que ela pode provocar no organismo da mulher, principalmente no endométrio, para então compreender os sinais do câncer no endométrio. A menopausa é definida como a data em que ocorreu o último ciclo menstrual e ela só pode ser determinada após um ano sem menstruação.

Ela acontece entre os 45 e 55 anos da mulher e representa o ponto final do funcionamento dos ovários, ou seja, quando não mais produzem hormônios ou liberam os óvulos. Como não existe mais a ciclicidade hormonal, a camada que reveste o útero, denominada endométrio, também não mais se prolifera ou descama na forma de menstruação.

Se você não menstrua há mais de um ano, sente calores e nitidamente está na menopausa, qualquer sangramento vaginal é um sinal de alerta. Ele pode sinalizar que há algo errado no seu endométrio.

Felizmente, o câncer do endométrio é responsável por apenas 5% dos sangramentos vaginais pós-menopausa.

 

Causas de sangramentos vaginais pós-menopausa:

  • Atrofia do endométrio: na menopausa, pela ausência dos hormônios, o tecido que reveste o útero afina tanto que alguns de seus vasos superficiais ficam expostos, causando pequenos sangramentos esporádicos. Não há necessidade de preocupação, esta é uma alteração fisiológica.
  • Hiperplasia do endométrio: a camada que reveste o útero pode ficar espessa pela ação de hormônios não produzidos pelos ovários. Isso ocorre em mulheres que fazem uma reposição hormonal não adequada ou que estão muito acima do peso (há produção do hormônio feminino nas células de gordura) ou ainda que possuem algum tumor de ovário produtor de hormônio.
  • Pólipos: são pequenas formações dentro do endométrio e apresentam um risco pequeno de evoluírem para câncer.

A investigação das alterações do endométrio se dá primeiramente através do ultrassom transvaginal. Por ele, vemos se o endométrio está fino, espesso ou se apresenta pólipo. Nos dois últimos casos, normalmente opta-se pela realização de uma histeroscopia para retirar um pequena amostra do endométrio para estudo.

O câncer do endométrio tem causa multifatorial, ou seja, a história familiar não é decisiva. Na maioria dos casos, as mulheres com este tipo de câncer são as primeiras em suas famílias. Os fatores de risco mais importantes são a obesidade e o diabetes.

A doença tem diagnóstico precoce se a mulher se atentar ao sangramento após a menopausa e procurar ajuda médica. Neste momento, a grande maioria dos casos apresenta um estádio precoce, ou seja, o tumor ainda encontra-se dentro do útero.

 

Cirurgia de câncer do endométrio

O principal tratamento para o câncer do endométrio é a cirurgia. No procedimento fazemos a retirada do útero, dos ovários e dos linfonodos pélvicos e peri-aórticos (aglomerados de células de defesa para onde as células de tumor drenam e a partir daí podem se espalhar para os órgãos). A retirada dos linfonodos é a etapa mais delicada da cirurgia, que muitas vezes determina uma recuperação mais longa.

Por esse motivo, meu grupo de pesquisa ligado à UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) desenvolveu um sistema de pontuação para estimar, antes da cirurgia, a chance que cada paciente tem de já ter a doença espalhada para os linfonodos e precisar da cirurgia de maior porte. Assim, ajusta-se o melhor tratamento, com mais benefícios e menos riscos, a cada paciente.

Trabalho de doutorado sobre Câncer do Endométrio premiado no Congresso Brasileiro de Cirurgia Oncológica deste ano
Trabalho de doutorado sobre câncer do endométrio premiado no Congresso Brasileiro de Cirurgia Oncológica deste ano

Em alguns casos, é necessária radioterapia após a cirurgia para diminuir os riscos da doença voltar. A quimioterapia é indicada apenas em casos mais avançados.

Por tratar-se de uma doença com chances de diagnóstico precoce e evolução mais lenta, as pacientes apresentam grandes chances de cura. Portanto, alerta a todas as mulheres: sangramento depois da menopausa não é menstruação, é doença! Redobre seus cuidados com a saúde nesta fase e procure o ginecologista regularmente.

 

 

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Andressa Teixeira
Andressa Teixeira
Dra. Andressa graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM) em 2005. Como recém-formada, prestou serviço voluntário às Forças Armadas, em Porto Velho-RO pela Aeronáutica. Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia (2007-2009) e especialização em Ginecologia Oncológica (2010), ambos pela UNIFESP-EPM. Realizou também especialização em videolaparoscopia e histeroscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE), em 2011. Realizou Doutorado Sanduíche pela CAPES e University of Cincinnati (EUA) em 2015-2016, defendendo tese no tema Câncer do Endométrio pela UNIFESP-EPM em 2016. Tem título de Ginecologia e Obstetrícia e Endoscopia Ginecológica, ambos pela Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia (FEBRASGO), além de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica (SGO). Realiza atividades de ensino e pesquisa na área de Ginecologia Oncológica no Centro de Referência da Mulher – Hospital Pérola Byington e no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE).
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