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Doenças Sexualmente Transmissíveis

Doenças sexualmente transmissíveis

Ginecologia preventiva
clamídia, doenças ginecológicas, DSTs, gonorreia, hepatite, herpes genital, HIV, HPV, sífilis
24th December, 2015
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DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) é um assunto sobre o qual ninguém gosta de falar.

Causa nojo, medo, aversão… E pode tornar uma atividade prazerosa em um verdadeiro pesadelo. Mas é fato que existem doenças seríssimas transmitidas pela via sexual. E ninguém quer se arrepender pelo resto da vida por uma noite em que deixou de se preocupar.

As DSTs nunca foram exclusividade de homossexuais, profissionais do sexo ou pessoas com muitos parceiros sexuais. Isso é apenas preconceito! Se um homem ou mulher deixar de se prevenir ao menos uma vez, pode se contaminar. E mulheres e homossexuais são mais suscetíveis pois a contaminação ocorre através de pequenas fissuras causadas na relação sexual. Portanto, a única maneira de se prevenir é usar o PRESERVATIVO.

 

Quais são as principais DSTs?

As doenças mais graves transmitidas pela via sexual são o HIV e a Hepatite B. O HIV não possui cura completa ou vacina, apenas controle do vírus. E a Hepatite B está relacionada ao câncer do fígado.

As outras DSTs não são tão graves, porém provocam sintomas genitais muito incômodos, além de poderem ser transmitidas ao feto na gravidez ou até mesmo serem causas de infertilidade. Vamos ao resumo das principais delas:

  • Sífilis: causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum. Pode levar à formação de uma ferida única nos genitais que não dói ou coça, cerca de 20 dias após a relação desprotegida. A ferida pode desaparecer mesmo sem tratamento, mas a doença fica latente no organismo e pode acometer a pele, coração e sistema nervoso até anos mais tarde. O diagnóstico é confirmado através de exame de sangue e o tratamento é feito com o antibiótico Penicilina via intramuscular. Se a mulher estiver gestante e for contaminada, pode transmitir a doença ao feto, principalmente no primeiro trimestre da gestação.
  • Clamídia: esta bactéria pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino e gerar infertilidade. Seus sintomas podem ser dor pélvica, corrimento ou dor ao urinar, mas na maioria dos casos ela é assintomática ou apresenta sintomas leves, como irregularidade menstrual. Ela pode ser detectada através da cultura da secreção do colo uterino coletada como o exame de papanicolaou. O tratamento é simples através de uma dose única do antibiótico Azitromicina. A clamídia pode ser transmitida ao feto no momento do parto.
  • Gonorreia: também causada por uma bactéria, a gonorreia normalmente é mais sintomática, causando corrimento amarelado de odor fétido e dor pélvica importante. Ela pode acometer tubas e ovários, e formar coleções de pus (abscessos) que muitas vezes devem ser abordadas cirurgicamente. Ao causar danos irreversíveis nas tubas, pode também levar à infertilidade. O tratamento é também simples, com uso de 2 antibióticos combinados, Ceftriaxone e Azitromicina em dose única.
  • Herpes genital: por se tratar de um vírus, normalmente não conseguimos erradicá-lo totalmente do organismo com o tratamento. Por esse motivo, as crises de herpes são recorrentes, principalmente quando o organismo apresenta baixa imunidade. A doença se manifesta por pequenas vesículas na região genital, que eclodem e formam úlceras bastante dolorosas. O tratamento é realizado com o antiviral Aciclovir por 7-10 dias obrigatoriamente na primeira crise. Em crises recorrentes pode-se administrar via oral ou tópico, para alívio e redução do período de sintomas. Importante destacar que a transmissão pode ocorrer mesmo quando não há lesões visíveis.

 

Exames para detectar as principais DSTs

Muitos casais monogâmicos que querem deixar de usar o preservativo têm dúvidas a respeito de quais exames devem realizar para verificar a existência de DSTs. Em primeiro lugar, é importante relatar ao médico toda e qualquer história prévia de DST para direcionar a investigação.

Depois, é possível realizar exames para rastrear todas as doenças citadas acima e elas são as mais importantes a serem detectadas, incluindo também o HIV, hepatite B e C e a pesquisa de HPV. O HPV é a DST de maior prevalência e a maioria dos portadores é assintomática, portanto não pode ser esquecida.

  • Sorologias (exame de sangue): HIV, hepatite B e C, herpes vírus e sífilis
  • Coleta de secreção vaginal/cervical (mulheres) e peniana (homens): clamídia, gonorreia, HPV.

Só destacando: a maneira mais eficaz de se proteger das DSTs ainda é o uso do preservativo! Estejam sempre alertas!

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Andressa Teixeira
Andressa Teixeira
Dra. Andressa graduou-se em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP-EPM) em 2005. Como recém-formada, prestou serviço voluntário às Forças Armadas, em Porto Velho-RO pela Aeronáutica. Fez residência em Ginecologia e Obstetrícia (2007-2009) e especialização em Ginecologia Oncológica (2010), ambos pela UNIFESP-EPM. Realizou também especialização em videolaparoscopia e histeroscopia pelo Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE), em 2011. Realizou Doutorado Sanduíche pela CAPES e University of Cincinnati (EUA) em 2015-2016, defendendo tese no tema Câncer do Endométrio pela UNIFESP-EPM em 2016. Tem título de Ginecologia e Obstetrícia e Endoscopia Ginecológica, ambos pela Federação Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia (FEBRASGO), além de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Sociedade Americana de Ginecologia Oncológica (SGO). Realiza atividades de ensino e pesquisa na área de Ginecologia Oncológica no Centro de Referência da Mulher – Hospital Pérola Byington e no Hospital do Servidor Público Estadual (IAMSPE).
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